terça-feira, agosto 26

O vôo da andorinha










Em meio à imensidão do céu,
Um bando de andorinhas apressadas,
Voavam à procura do verão.
O vento frio se tornava quente.
Sobre os oceanos,
Sobre as florestas,
Sobre as cidades.

Mas entre elas, uma em particular,
Voava tão bravamente.
Tão contente.
Em seu pequeno olhar, o brilho.
O brilho de uma vida inteira.



Elas cantavam.
Cada uma em seu tom,
Cada qual em sua melodia,
Cada uma com seu ritmo.
A orquestra das aves,
O vento levou ao longe.
E mesmo do alto da cidade,
Ou da montanha, ou do céu,
Foi ouvido.

Levou dias. Levou noites.
Houve um vento ameno,
Houve um vento quente.
E finalmente as andorinhas,
Pousaram.

Entre elas, uma em especial,
Continuou a voar.
Voava em círculos.
Apavorada, sobrevoava as árvores.
O vento, agora, parecia mais gelado.

Triste, a andorinha pousou sobre o mesmo galho.
E tão serenamente, cantou.
Seu canto atravessou mares,
Atravessou florestas.
Seu canto foi levado,
Pelo vento,
Pelos deuses.
Foi ouvido.

Ao longe, outra pequena ave,
Surgia.

E a corajosa andorinha,
Como se sorrisse, voou novamente.




Uma andorinha sozinha não fará o verão.
Mas sempre voltarão ao mesmo lugar para fazê-lo novamente.

sábado, agosto 23

Por detrás de você











Tá, eu sei. CHEGA DE DIVAGAR YUME! Mas eu preciso! É tão necessário quando respirar, ir ao banheiro ou gritar gol!

Vamos lá. Ontem eu fiquei pensando, (aliás penso nisso há anos!) alguém já parou pra pensar sobre quantas pessoas DESCONHECIDAS aparecem em nossos albúns de família/amigos/etc?

SIM, minha gente. Lá estão elas! Pessoas! Conhecidas, desconhecidas, feias ou bonitas! Elas estão lá! Caramba... quanta gente faz parte da sua vida e você nem sabe, ou melhor quanta gente faz parte da SUA vida e NEM sabe!

Ontem pensando isso, peguei uma foto de uns 4 anos atrás. Lá estava eu, jovem, bela, sem rugas, e usando um cosplay de Rinoa Heartilly de Final Fantasy VIII (Long life to Square!), e de pé na pracinha do colégio Marista-SP, eu me dei conta... CARAMBA! Quanta gente fez parte daquele momento! E o mais surreal, teve até algumas que eu acabei conhecendo alguns meses depois!

Só precisava colocar os pensamentos em algum lugar. Háhá!

Já repararam em quem está por detrás de você?

[Ah! Deixe-me registrar aqui uma coisa... Faltam 16horas... Yatta!!! \o/]

Falta de criatividade? Talvez...




Bom hoje é um dia daqueles... Conhecem aquela coleção 'supercute' dos animais? Então... Chuva, frio, vento gelado... (e graças ao bom Deus, deuses, dalai lama, buda, Oxalá, Amaterasu... e tantos outros) NADA PARA FAZER.

Então como me falta criatividade para escrever alguma coisa bonita, vou me resumir a uns pensamentos soltos e deveras preguiçosos! Quem quiser lê-los, coloquem os óculos; quem não quiser, leia apenas o final. Quem não gosta de um final 'daqueles'? Só não espere por princesas, beijos e abraços ou potes de ouro no fim do arco-íris...

NADA: Os dicionários (pelo menos o online) registra: "Do latim, Nata. S.M.: A não existência, ausência de quantidade,coisa nenhuma,inanidade,ninharia, bagatela, inutilidade; pron. indef.,nenhuma coisa; adv. não, de modo nenhum."

Porém eu vos digo, fazer nada é uma arte.
Mas vamos ao significado de arte...

ARTE: Lat. arte; s. f., conjunto de preceitos ou regras para bem dizer ou fazer qualquer coisa, faculdade, ardil, livro que contém esses preceitos... ETC, ETC, e ETC. (Quem quiser acesse: http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx, ou procure o bom e mau-humorado 'pai-dos-burros').

Arte e Nada. Vamos começar a divagação, aviso de antemão QUALQUER SEMELHANÇA COM A REALIDADE, É... MERA COINCIDÊNCIA. MERA, ou não.

'Não existência é nada...' Mas como poderemos nós passarmos desapercebidos por entre essa vida e por entre essas pessoas que nos rodeiam sem nos questionarem se as/os queremos ou não? ARTE, é amigos pura arte. Arte de fazer malabarismo quando sofremos por elas, ou quando elas nos fazem sofrer, OU AINDA arte para enrolar o vizinho chato que te paquera ou para driblar as broncas diárias dos pais! Sim! Arte!

'Ausência de quantidade...' Ué, comer um bolo solado! No final, sobrará apenas um prato vazio e uma jogada de arte para fingir um sorriso à sua queridíssima mãe, que além de passar suas cuecas também lhe fez um doce com tanto carinho.

'Bagatela...' Não fazia idéia do que seja, e fiquei um tanto receosa de procurar! A verdade é tudo que sei se resume a uma expressão:"Comprei tudo isto por uma bagatela!", é gente, não significa 'barato', significa NADA.

'Inutilidade...' É só com uma boa arte para esquecermos os pensamentos inúteis ou as 'pessoa/as' inúteis...! Há! Ou para esquecer como NÓS fomos inúteis! Não acredita? Sente, reflita. Você ainda se lembra de como pensava há 15 anos atrás? Viu... Você também acabou esquecendo das coisas inúteis, e do inútil que você foi. Não sofra, eu também fui... Será que ainda somos?! (Ahhh se meus dedos rissem!)

Um dos significados de arte, 'Livro que contém esses preceitos', a arte do nada está escrita em NADA. Simplesmente descobrimos ao longo da vida...ahh! Que maravilha não é?

Não é esplendoroso ficar em casa sentado no sofá, esperando a comida sair, vendo tevê e principalmente SEM NADA de preocupações? NADA de estudos? NADA de pessoas? Só você, o sofá e o cheirinho da comida saborosa de sua matriarca?
Não é maravilhoso navegar na internet sem destino nem rumo? Jogar aqueles ridículos jogos online? Ou bater um papo banal com alguém mais banal ainda?!

E tomar banho?! Feche os olhos! Sinta-se numa cachoeira! Esqueça da conta da água! SIM! Ficar embaixo do chuveiro e NADA.

É tudo isso é lindo, e eu amo tudo isso (ahá! bigmac neles!), mas é difícil não? Porque mesmo quando não temos NADA pra fazer temos alguma coisa pra fazer...

É. Só para terminar, aqui vai o tão esperado fim!

'A verdade da vida está no nada. Mas só entenderemos o nada quando finalmente não formos nada'. Sim, foi eu que escrevi. Háháhá!
Profundo não? Uns 20metros...


Agora para realmente terminar ou quase:
"Quando me despreendo do que sou, chego a ser o que poderia ser." ~ Tao Te Ching.


Escrevi esse monte de bobagem ouvindo U2, Eletrical Storm. Mas no fim eu só ouço para recordar alguns refrões. Vou compartilhar aqui:
"You're in my mind all of the time, I know it's not enough...", bonito né? Ando vivendo em ares nipônicos...


Agora sim.
FIM.

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[IMG] http://after-the-party.deviantart.com/art/Writing-75333743

quarta-feira, agosto 13

Meu amor é uma fada ~ (manuscrito) ~ Capítulo I




AOS PÉS DA ÁRVORE



Muitos acreditam que o mundo encantado não exista. Zombam dos gnomos quando algo some, como se eles fossem ladrões. Querem atingir o final do arco íris para roubar o pote de ouro dos duendes. E das fadas só querem moedas em troca dos dentes de leite. Dizem que quando uma criança para de acreditar, um ser do mundo encantado desaparece. A história que se segue é verdadeira, no entanto aconteceu na minha cabeça. Mas há quem diga que: “Imaginar é ver”, então vejamos...


Há muito tempo atrás...
...Numa fria noite de inverno. Debaixo de uma grande árvore no meio da floresta um pequeno embrulho chorava. Mas o seu choro era abafado pela pesada chuva que caía. De repente, pequenos pontinhos de um amarelo muito forte e brilhante, pararam sobre o bonito bebê. Segundos depois, os pontinhos se espalharam e uma figura se revelou na escuridão, pegou a criança em seus braços e tão rapidamente desapareceram sem rastro.
Longe dali, uma mulher mal vestida corria para fora da floresta. Logo atrás vinha uma criança. Um menino.

— Venha logo! — exclamou a mulher apressada.
Ele a olhava com tristeza e medo. O menino pertencia a um orfanato não muito longe dali, e o bebê levando pela figura misteriosa fora um recém-nascido deixado à porta do mesmo orfanato. O bebê tinha uma minúscula marca de nascença nas mãos. Alguns pequenos sinais que tão delicadamente formavam uma minúscula folha. Porém naquela época, a repressão e a religião eram os alicerces da sociedade e nascer com uma marca era algo mau e perverso digno de morte.

E dez anos se passaram...
Doenças, guerras, e a peste. E o pequeno menino de outrora nunca mais voltou aquela floresta..

Mil anos depois...

— Cuidado para não se perderem! — exclamou de longe uma mulher a seus filhos.
— Não se preocupe mamãe! — gritou a menina.
Os dois irmãos caminhavam de mãos dadas por entre o bonito parque. Havia tantas árvores, arbustos e flores, que era quase impossível imaginar que algo tão colorido tenha escapado de se tornar cinza durante todas as revoluções e evoluções das cidades e da humanidade.
Eram tantos aromas e cores que se podia ficar zonzo. O ar era tão mais puro e se ouvia grilos, cigarras, e abelhas que zuniam próximo dali.
Caminharam por um pequeno caminho de pedras rodeado de grama, e grandiosas árvores e pararam defronte a maior do parque.
— Nossa! — exclamou a garotinha. — Será que é muito velha, Carlos?
— Deixe me pensar... — respondeu o menino. — Deve sim... Talvez mais de mil anos, Julia.
— Venha, vamos sentar aqui! — disse apontando para o sopé das grossas raízes.

Os dois se sentaram. Quase que instantaneamente Carlos sentiu uma sensação estranha, foi ficando tonto e sua visão ficava cada vez mais embaçada. Ele olhou para a pequena irmã que falava alegremente, mas ele não conseguia ouvi-la. Tentava falar, porém por mais que sentisse que sua boca se abria e fechava a menina parecia não ouvi-lo. ‘Deve ser um sonho... Ou talvez um mal estar?’, pensou o menino assustado. Segundos depois Carlos sentiu uma horrível sensação, parecia cair num buraco muito fundo. Caindo... Caindo... E tudo escureceu.


Ao observar uma estranha figura caída aos pés da árvore, um jovem lobo tão branco quanto à neve se aproximou lentamente. Colocou bem devagar sua pata sobre o braço da criatura e sentiu que era quente. ‘Provavelmente deve estar viva’, pensou o lobo. Suavemente subiu na criatura, e a barriga desta começou a subir e a descer. Ele rastejou até o rosto da estranha criatura e cheirou com seu gelado nariz.
Carlos foi recobrando sua consciência. Foi sentindo novamente cada parte do seu corpo. Porém sua barriga estava pesada ‘Será que comi demais e desmaiei?’, pensou o menino, ‘Ou será que tem algo em cima de mim?’. O menino apavorado foi abrindo seus olhos cautelosamente.

— Como você é grande, criatura — disse o lobo.
Carlos arregalou os olhos e não acreditou. ‘Um lobo falante? Ou estou louco ou estou sonhando!’, pensou.
— Você não é daqui estou certo? — perguntou o lobo deitando sobre o peito do menino.
Carlos estava tão apavorado com o que via, que nem conseguia se mexer, muito menos responder a um lobo falante.
— Você tem nome criatura? — indagou o lobo colocando a pata de unhas afiadas sobre a cabeça de Carlos.
— Ei! Cuidado com isso aí! — exclamou o menino.
— Puxa! Desculpe! Quanta grosseria de minha parte. Esqueço das minhas garras — riu o lobo.

— Meu deus... Você não existe! Provavelmente eu estou sonhando! Quer sair de cima de mim? — disse o menino grosseiramente.
— Criatura estranha... Pois bem — prosseguiu o lobo descendo da barriga de Carlos. — Não sou tão mau-educado quanto você, então deixe me apresentar — completou o lobo imponentemente. — Eu sou Sirius. Do reino de Canis. Filho de Rigel e irmão de Aldebaran e Capella — disse fazendo uma reverencia.
— Você está brincando não está? Isto são nomes de constelações, não de lobos!
— Como você é esquisito... Li muito a respeito de coisas diferentes, mas criaturas iguais a você eu não me lembro... — divagou pensativo.
— Quer parar de me chamar de criatura? — perguntou o menino sentando-se.
— Me desculpe, Criatura... — respondeu irônico.
— Carlos! Meu nome é Carlos! — berrou enfurecido. — Agora pode, por favor, parar de me chamar de criatura?
— Claro, claro. E é filho de quem? De algum rei? Imperador? E de que raça você é?
O menino fechou os olhos e respirou profundamente.
— Eu estou tendo alucinações! — disse batendo com as mãos na cabeça.

—Quer parar com esses ataques? Se quiser posso te morder para que você acredite que é verdade — afirmou Sirius abrindo sua boca cheia de dentes pontiagudos.

— Não! Não sou filho de ninguém! E não faço idéia de que raça eu seja! — respondeu irritado.
— Será que bebeu da fonte da Ilusão? Enfim, foi um prazer conhece-lo, até outro dia, Sr. Carlos não da onde.
— Não bebi de fonte alguma! Ei! Espere! Aonde você vai? — perguntou Carlos colocando-se de pé.
— Estou em uma viagem. Estou aqui para conhecer o mundo, ora essa.
— Não pode me deixar aqui sozinho!
O branco lobo rodeou Carlos, observando-o atentamente.
— Você não me parece muito forte, nem muito ágil — disse Sirius sentando-se defronte ao menino.
— Como se um lobo precisasse de um guarda-costas... — completou em tom de sarcasmo.
— Não é possível que criaturas como você, existam. Você não faz idéia de quem eu sou não é? — indagou o lobo perplexo.
— Não... Nunca gostei de Astronomia... — murmurou Carlos rindo-se.
— Astro o quê? Está bem...está bem. Ao anoitecer lhe contarei sobre o império de Canis — disse o lobo caminhando. — Ei, você não vem?
Carlos apressou-se e o seguiu.
— Será bom ter um companheiro... Será uma aventura emocionante — disse Sirius sorrindo.
E os dois prosseguiram e desapareceram pela densa floresta, e a velha árvore foi ficando para trás.



~ Próximo Capitúlo II ~ A floresta Púrpura e o Império de Canis ~

Mata ne! またね!

terça-feira, agosto 12




ha (Folhas)


Levadas pelo vento,
Encharcadas pelo rio,
Ou queimadas pelo sol.

Secas, voam para longe.
Sobrevoam as montanhas,
De cima, a imensidão.

A grande floresta, a grande cidade.
As pequenas pessoas.

De cima, as folhas pequenas,
Tornam-se grandes.De cima, circulam entre as nuvens.

Secas, voam para longe.

De baixo, um menino,
Sorri invisível.
Porque a danças das folhas
Ninguém mais viu.

segunda-feira, agosto 11




take (Bambu)


Ninguém sabe,
Ninguém entende.
Eu entendi.
Já não entendo mais.

Esperar não tem motivo.
Pois o motivo não existe.
Era uma vez uma razão,
Mas ela se perdeu entre a chuva.

Ah! A chuva.
Tão pesada tão fria.
Ninguém viu,
Ninguém consolou.
E a menina da montanha,
Chorou sozinha.

Mas em pensamento, ela sorria.Ela sabia que não estava sozinha.
Pois houve um dia, em que a menina pediu.
E eles ouviram.
Pois o mesmo sangue, jamais sofreria só.

Só.

Nascemos sós.
Porquê não viver só?
Porquê não caminhar só?
Porquê não ser feliz só?
Mas ninguém respondeu.

A chuva se misturava.
Não se sabe mais quem chorava.
E talvez sozinha, a menina entendeu.
Mesmo sem um solo forte, germinará.
Mesmo que a chuva seja escassa, ele crescerá.
Mesmo que os predadores o devorem, ele espalhará suas sementes.
Mesmo que o tempo demore, ele florescerá.

Nada vai depender da montanha.
Nem da menina.
Nem do samurai.
Naquela chuva que precedeu o inverno,
A filha do Sol entendeu que era hora.

De levantar.

八百万の神 - ya-o-yorozu no kami (Oito milhões de deuses)

A menina caminhava.

O caminho não era bonito,
Não era tranqüilo.
Havia pedras, havia lama.
A terra às vezes era seca.
Chovia. Nevava. Ventava.
Mas a menina da montanha,
Continuava sua caminhada.

Os deuses curiosos se perguntavam,
‘Para onde será que vai?’
‘Por quê tanto empenho?’
E decidiram testá-la.
Até onde chegaria?
Até quando resistiria?

Foi quando as nuvens cobriram o céu.
E os dias viraram noites.
A menina sem enxergar,
Continuou a andar.

E o vento soprou forte.
Tão forte que cortou sua pele fina.
A menina mesmo machucada,
Continuou a andar.

De repente, choveu.
Uma chuva tão pesada que a menina caiu.
Com o rosto no chão, fechou os olhos.
E sorrindo, continuou a andar.

Os deuses se enfureceram.

O tempo se tornou gélido.
Nevou.
Tremendo de frio, a menina sentou.
Sorrindo novamente, continuou a andar.

Nem a escuridão,
Nem o vento,
Nem a chuva,
Nem o frio,
Nem a neve.
Impediram a menina de andar.

‘Existe motivo tão forte?’, perguntaram-se os deuses.

Uma muralha surgiu no caminho,
A menina com os dedos congelados,
Sorriu.
Escalou a muralha, e continuou a andar.

Foi quando um dos deuses já enraivecido,
Disfarçou-se de homem.
Chegando perto da menina, ele perguntou,
‘Para onde vai?’
A menina sorriu.
‘Eu não sei.’
O deus disfarçado de homem riu-se.
‘Tudo isso por nada?’
A menina sorriu, respondendo,
‘Tudo isso por um sonho’
Surpreso, perguntou,
‘Que sonho?’
A menina sorriu uma ultima vez, e respondeu,
‘Um motivo’

Já muito enfraquecida, a menina desabou ao chão.
Sorrindo para o homem-deus,
Fez um símbolo na areia.
Infinito.
A menina da montanha ainda sorrindo, dormiu.
E nunca mais acordou.

Os deuses se envergonharam.
Choraram.

Não há caminho fácil,
Não há caminho bonito.
Nunca se saberá para onde ir, ou como ir.
Às vezes caminhar é tão difícil,
Tão impossível.
Haverá dor.
Haverá lágrima.
Mas se houver um sonho,
Mas se houver um motivo,
Haverá um sorriso.

E o sol nunca brilhou tão forte quanto naquele dia.