Era tarde,
E naquela imensidão, um guerreiro faminto,
Duelava contra a fome.
Duelava contra a honra.
Duelava contra sí próprio.
Com a lebre nas mãos,
E a espada a postos,
o guerreiro pensava:
"E se fosse eu?"E os olhos da lebre, temerosos,
Pareciam chorar.
Seu grunhido era o único som a se ouvir ao luar.
Os brilhos dos olhos do animal,
Refletiam intensos dentro do homem.
Aquele guerreiro, que matava um homem,
Fraquejou ao matar o animal.
Será a minha fome, desculpa?
Silêncio.
E naquele momento intenso,
Enquanto a fome enfraquecia seus membros.
A lebre, sangrou.
Sentindo o gosto na boca,
Sentindo o sangue escorrer.
Sim.
Aquela foi sua mais difícil batalha,
Pois aquele inimigo,
Não tinha espada,
Aquele inimigo,
Não revidou.
Aquele inimigo, simplesmente,